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Copos e mais copos
Muita gente não dá valor a ele e acredita que é só um lugar para colocar o líquido, mas o copo é um complemento fundamental na arte de degustar uma bebida.
Tá certo que você pode beber sua cervejinha em copo descartável ou até mesmo de geleia, mas vamos combinar que não é a mesma coisa, pois o copo, embora muitas pessoas não saibam, pode influenciar bastante nas sensações obtidas ao beber, em especial uma cerveja.
Um dos crimes contra a cerveja é bebê-la no gargalo, pois isso impede sentir o aroma e o gosto do colarinho. Para isso, foram criados os copos e existe um para cada tipo de cerveja.
Americano
O famoso "copo de boteco" tem 190ml e é ideal para cervejas leves como American lager e Pilsen
Cálice
Ideal para apreciar as aromáticas cervejas belgas, o cálice - também chamado de Goblet possui uma boca larga que possibilita a maior percepção dos aromas. Costuma ser adornado com bordas douradas
Cilíndrico
Recomendado para cervejas como Kölsch e Altbier, possui um formato fino e reto e facilita a formação de espuma
Lager
Clássico “copo de chope”, possui formato alongado que facilita a formação de creme e é indicado para as lagers
Caldereta
Copo bastante versátil, a caldereta tem um pouco mais de 300ml e pode servir IPAs, lagers escuras, Porters e Stouts
Flauta
Comumente utilizada para beber espumantes, a flauta é um tipo de taça ideal para cervejas champegnoises, Lambic e Gueuze pois mantém a carbonatação por mais tempo
Pilsen
Ideal para estilos como Pilsner e American Lager, é bastante semelhante ao copo Lager, mas não possui a boca levemente fechada.
No Brasil é popularmente chamado de tulipa
Mass
Podendo conter até 1 litro, o típico caneco de chope alemão é um clássico de festivais e da Oktoberfest. Por ser bastante espesso, ajuda a manter a temperatura da bebida
Pint
No Reino Unido o pint tem 568ml e é usado como unidade de medida para as cervejas. Já a versão arecina do pint tem 473ml. Pode servir cervejas de estilos como IPA, Session IPA, Stout, Porter e Bitter
Snifter
Também conhecido como "taça de conhaque", possui uma base larga e uma boca mais estreita que permite capturar melhor o aroma de cervejas de estilos como Barley Wine e Stout
Tulipa
Semelhante ao snifter mas com a boca virada para fora, a tulipa permite a expansão dos aromas e é indicado para cervejas de estilos como Belgian Strong Ale
Pokal
O copo Pokal é um dos mais versáteis na hora de servir diferentes estilos de cerveja. Tem boca estreita e fundo arredondado e sua principal indicação é para cervejas mais carbonatadas
Weizen
Tem as características necessárias para a apreciação das cervejas de trigo: a capacidade de mais de 500ml abarca o conteúdo de uma garrafa inteira, mantendo tanto as leveduras do fundo quanto a boa formação de espuma
Tumbler
Espesso e pesado, o tumbler possui capacidade aproximada de 400ml e é indicado para cervejas do estilo Witbier, que por não possuírem retenção de espuma, não necessitam de compos com boca estreita
Nota: Chopp ou do alemão shoppen, era uma unidade de medida de volume utilizado na Alemanha que correspondia a mais ou menos 500 ml, equivalente a um copo comum de cerveja da época.
No Brasil chama-se de chope a cerveja que não passa pelo processo de pasteurização. Neste caso, tecnicamente falando, o que o cervejeiro artesanal faz é chope e não cerveja.
Kit gás
Num kit a gás você pode ter várias configurações, desde uma panela até quatro. Eu uso uma configuração de três panelas. Vamos a elas.
Uma panela - BIAB
Esta e a configuração mais simples chamada de BIAB ou Brew In A Bag. Cozinhar num saco.
Você utiliza um saco fechado (brew bag) que pode ser de voil ou malha ortopédica. Eu prefiro a malha ortopédica ser mais barata e descartável. Serve para filtrar e jogar o bagaço fora. O tamanho da panela vai determinar a quantidade de cerveja que você vai fazer. Coloque sempre um pouco acima, pois a água aumenta de volume quando aquece (4%) e você perde muito líquido no fundo e na evaporação. Então para fazer 10 litros sugiro uma panela de 15 litros.
Se o seu gás é de rua, não adianta comprar uma panela maior que 25 litros. Você vai ter muita dificuldade para ferver isso. Eu comprei um de 32 e tinha que usar 2 bocas do fogão.
Você vai precisar se um termômetro para controlar a temperatura. Eu sugiro um daqueles eletrônicos de R$ 25,00 que você coloca dentro do mosto e cola ele na parede para acompanhar.
Durante o cozimento você deve manter a temperatura constante. Para melhor aproveitamento é bom você ficar mexendo a mistura. Isso facilita que a água passe pelos grãos. Além disso, se o fogo estiver aceso, não pare de mexer, pois caso contrário você pode acabar caramelizando o mosto, que não seria bom.
Ao final da mostura, retire o saco da panela para deixar somente o líquido. Você pode fazer a lavagem dos grãos para tentar tirar mais açúcar. Não se esqueça de verificar o nível de água da panela antes da fervura.
Você pode instalar uma torneira para facilitar a retirada do líquido ou usar o auto sifão e tirar o mosto por cima. Isso permite que você não fure a panela. Caso opte por furá-la eu sugiro que o faça conforme a foto que eu coloquei. Isso facilita segurar a panela caso você queira tombá-la para extrair uma maior quantidade de líquido.
As outras configurações de panelas veremos nos próximos posts.
Saúde!
Kit elétrico
Se você achou de montar seu kit, parabéns. Espero que este artigo venha a auxiliar você na escolha. Neste artigo vou falar sobre máquinas elétricas.
Como falei no artigo anterior, máquinas elétricas são boas para pouco espaço e pequenas quantidades, de até 25 litros. Antes de comprar você deve considerar algumas coisas.
Todas as máquinas que conheci são 220V. Se na sua casa não tem isso, você tem a opção de adquirir um transformador de 110 para 220. Isso vai aumentar o seu custo mas, é uma solução.
Elas se intitulam single vessel. Uma panela, mas não são iguais.
Todas possuem um controlador onde a receita é inserida de forma a determinar quais temperaturas deverão ser atingidas e durante quanto tempo. Todas trabalham por recirculação contínua, ou seja, existe uma bomba que força a circulação da água pelo malte para ativar o cozimento. Isso evita ter que ficar mexendo a panela o tempo todo. Além disso, na medida em que o líquido vai passando pelos grãos, este vai sendo naturalmente filtrado, onde a casca do malte funciona de filtro. Ao final da brassagem você já tem uma cerveja límpida, pulando assim a etapa de filtragem.
Algumas máquinas, como a Beerbrew, utilizam recirculação positiva (de cima para baixo) e outras como a Beermax, fazem a reversa (de baixo para cima).
Especialistas afirmam que a circulação reversa traz mais eficiência na mostura. Já a positiva facilita a filtragem dos grãos e a cerveja fica mais límpida. Outra coisa que você deve se atentar é o material que a panela é feita, se alumínio ou aço inox. O inox 304 é sempre mais resistente e durável. Já o 201 pode apresentar falhas e ser menos resistente à abrasão. O alumínio utilizado na Beermax é de qualidade alimentícia.
Ao final do processo de mostura você terá que retirar o malte de dentro da panela para poder ferver e isso pode ser complicado se você tiver mais de 6 kg na panela. Lembre-se que ele estará encharcado e com isso seu peso quase dobra. Além do peso tem a temperatura que estará por volta de 80 graus. Encostar a panela nessa temperatura não é agradável.
Existem equipamentos para mais de 25 litros, mas esta etapa vai necessitar de uma ajuda para tirar o malte. A maioria deles possui um aparelho para retirar o cesto.
Na maioria dessas panelas não se faz lavagem dos grãos. Toda a água é inserida no início do processo e quando o cesto é levantado, apenas deixa-se escorrer. Para se ter uma ideia, a Beermax 25 possui uma panela de 40 litros pois para fazer os vinte e poucos litros você terá que colocar 6 kg de malte e praticamente 34 litros de água. Uma boa parte fica retida nas cascas e outra boa parte evapora durante a fervura.
Pode-se fazer a mostura com menos água e posteriormente lavar os grãos para retirar o máximo de açúcar possível. Neste caso, você terá que aquecer a água de lavagem de alguma maneira, pois só há uma panela pra tudo.
O tempo total de produção gira em torno de quatro horas e por ser apenas uma panela o processo de limpeza costuma ser muito rápido.
Após a fervura você terá que esfriar o mosto. A Beermax já vem com um pequeno chiller pra isso, mas o ideal é usar um com pelo menos 15 metros de comprimento. Há outras opções de resfriamento, e falaremos disso mais tarde.
Você consegue comprar um equipamento desses a partir de R$ 2.500,00 a R$ 4.000,00. Procure, analise e estude bem antes de começar a gastar.
Saúde!
Para fazer cerveja em casa você não precisa de muita coisa. Basta uma panela e um fogão.
Para fazer cerveja em casa você não precisa de muita coisa. Basta uma panela e um fogão.
Era assim que os nossos antepassados faziam, mas se você quiser fazer algo com mais conforto e qualidade, precisará se equipar melhor. E nesta hora você tem que pensar bastante antes de começar a comprar por impulso. Caso contrário esta arriscado a gastar muito e acabar se arrependendo.
Antes de mais nada, veja se você tem condições pra fazer cerveja.
Se você mora em apartamento, considere a possibilidade de adquirir uma máquina elétrica. Ocupa pouco espaço e dá menos bagunça. Em compensação, a grande maioria delas é 220v. Se você tem isso em casa, maravilha. Se não, vai ser complicado. Essas máquinas elétricas de 25 litros costumam ter perto de 3000w, e com isso o gasto total de energia não chega a 6000w, gerando um custo aproximado de R$10,00 por brasagem.
A outra coisa a ver é o tamanho do seu kit.
Mais uma vez: se você mora em apartamento e seu fogão é abastecido com gás de rua, não passe de 20 litros. Ferver mais de 20 litros num fogão caseiro é uma enorme dificuldade. Existem kits a partir de 5 litros.
Quando comecei, comprei um kit pra fazer 10 litros com uma única panela. Isso dá no máximo 15 garrafas de 600 ml, leva 30 dias pra ficar pronto e dura pouco mais de 2 semanas. E aí você descobre que o trabalho que dá para fazer 10 litros, você bem pode fazer 20 litros.
Agora, se você tem espaço e disposição, pode fazer como eu. Hoje tenho três panelas (50, 60 e 70 litros) e faço 50 litros por vez. Na realidade, 45. Tudo depende da disponibilidade de espaço e da disposição de fazer e beber cerveja.
Lembre-se que a produção caseira é liberada apenas para consumo próprio. Você não pode carregar, vender e pasme... nem mesmo doar! Esta cerveja não possui registro. Ou seja, a cerveja caseira só pode ser consumida na sua casa para você e seus amigos.
Mesmo assim eu acho que vale a pena.
Saúde!
A fase fria
Dando continuidade ao artigo anterior, vamos detalhar um pouco sobre a fase fria.
Após a fervura, precisamos introduzir a levedura na cerveja, porém nosso mosto está muito quente. Acabou de ser fervido e precisa ser resfriado o mais rápido possível para evitar contaminação. Existem alguns equipamentos próprios para isso que falaremos em outra oportunidade.
Você deve esfriar o mosto em função da levedura a ser utilizada. Observe as indicações do fabricante para saber a temperatura ideal para a levedura. Se for uma ALE deixe o mosto por volta de 18 Cº. Uma kvieik por volta de 27 Cº, mas sendo uma lager não deve passar de 13 Cº.
Prepare seu fermentador e não se esqueça de colocar um airlock. Este dispositivo permitirá que o CO2 produzido na fermentação seja eliminado sem deixar que o oxigênio entre no fermentador.
Atingindo a temperatura ideal, insira a levedura e tente aerar o mosto o máximo possível. Esta será a última vez que a levedura sentirá o gosto do oxigênio. Existem alguns processos para isso que falaremos mais tarde.
Terminado o processo de aeração, feche bem o fermentador para evitar a entrada de qualquer impureza e principalmente o oxigênio. Não se esqueça que a fermentação produz uma quantidade enorme de CO2 que deve ser eliminado e deixe seu que airlock sempre com água.
Você deve acompanhar a fermentação pois a medida em que a cerveja for ficando pronta, a densidade do líquido irá diminuindo. Quando estabilizar por mais de 3 dias, o processo chegou ao fim.
Durante o processo a temperatura sobe. Pra isso você deve utilizar uma geladeira para acondicionar o fermentador. Se você mora numa cidade como o Rio de Janeiro, então nem se fala. Fermentar ao ar livre pode trazer sabores indesejáveis a sua cerveja. Tente manter a temperatura dentro da faixa ótima de utilização determinada pelo fabricante.
No final do processo é comum se aumentar a temperatura para que a levedura reabsorva alguns compostos que ela mesmo produz. Isso é chamado de descanso do diacetil.
Terminada a fermentação é aconselhável submeter a cerveja a uma baixa temperatura (próximo de zero) a fim de facilitar a decantação dos sólidos e resto de lúpulo que ainda esteja dentro da cerveja. Este processo é chamado de clarificação.
Passada esta fase, está na hora do envase, porém a cerveja está sem gás. Precisamos gaseificá-la. Isso pode ser feito em dois processos: natural ou artificial. Mas isso será alvo de outro artigo.
Ein Prosit!
A fase quente
Em continuação ao artigo anterior vamos detalhar um pouco a fase quente.
Em linhas gerais a produção de cerveja é baseada no cozimento do malte. Graças às maltearias, hoje a gente já compra o malte pronto, torrado na medida da receita.
O tão falado malte é o produto de uma germinação controlada e dessecação dos cereais, que produz enzimas que modificam as substâncias da semente, que pode ser usado para a produção de bebidas.
O malte forma-se a partir de sementes de cereal que são embebidas ou encharcadas com água fria. Quando o grão absorve o máximo possível de água (teor de umidade de aproximadamente 45%), dá-se a germinação, sob estímulo de um hormônio vegetal. O resultado do processo é chamado de malte verde. Colorações entre o vermelho e o preto são adquiridas quando o malte é tostado e a tonalidade depende do grau de torra. Este processo tem a finalidade de fazer um pré cozimento no cereal para desenvolver suas características de sabor, aroma e cor.
Primeira conclusão: Escolha a cerveja que você vai fazer e compre os ingredientes de acordo com a receita.
Não sabe onde arrumar receitas? No final do artigo vou colocar um link para um site americano com mais de 230.000 receitas de todo tipo de cerveja.
A funcão do cozimento é extrair do malte o açúcar que será utilizado na fermentação. Para isso o malte deve ser moído, mas não triturado, e cozido em temperaturas específicas durante tempos determinados. A este processo damos o nome de mostura.
Feita a mostura, voce vai precisar separar o líquido do sólido filtrando sua cerveja o máximo possível e lavar o malte para extrair ao máximo o açúcar produzido. Toda esta etapa leva em torno de duas horas. Há vários processos pra isso que falaremos mais tarde. Ninguém quer beber uma cerveja que tem coisas flutuando dentro dela, né... Quanto mais filtrada ela for, melhor será a sua aparência e sabor.
Agora que a cerveja está limpa, precisamos fervê-la para garantir que todos os micróbios possíveis e imagináveis sejam eliminados. E nesta hora que adicionamos alguns ingredientes que darão o sabor, aroma e amargor que a nossa receita pede. A fervura é a etapa final da fase quente e dura em torno de 60 a 90 minutos.
O próximo artigo é sobre a fase fria.
E aqui, segue um bom site com ótimas receitas:
https://www.brewersfriend.com/search/
Você pode fazer cerveja em casa
Sim. Claro que sim. Minha avó já fazia cerveja. Pelo menos ela acreditava nisso. Hehehe.
Mas hoje em dia é muito fácil você fazer cerveja em casa. Eu mesmo, como não poderia deixar de ser, também faço. Para isso, você vai precisar de um conjunto de equipamentos que vão depender do volume e da qualidade da cerveja que você se propuser a fazer.
É claro que todos querem fazer a melhor cerveja do mundo, mas para isso vai ter que gastar uns reais a mais. Além disso, você vai ter que arrumar um lugar para guardar essa trapizonga toda e, acredite em mim, é um bocado de coisa.
Vamos começar pelo processo.
A produção de cerveja pode ser dividida em duas fases: fase quente e fase fria.
A fase quente consiste basicamente em cozinhar o malte para produzir o mosto, líquido açucarado que será usado na fermentação. Esta fase dura de cinco a sete horas de trabalho.
A fase fria consiste em fermentar o mosto para a produção da cerveja e leva em média de cinco dias até seis meses, dependendo da cerveja.
Nos próximos artigos você vai encontrar mais detalhes sobre os dois processos.
Conclusão: Fazer cerveja é uma arte que requer cuidado, dedicação e muita paciência. Se você quer beber sua cerveja no Natal comece a trabalhar ainda em novembro. Se você está com pressa eu aconselho ir no super mercado e comprá-la pronta.
Ein Prosit!
APA com alecrim - APAPORRA!
Fazia tempo que não produzia uma APA. É um dos estilos de cerveja que eu mais gosto. É uma mistura de Pale Ale comum, toque sutil, porém presente de lúpulo como é comum nos estilos American.
Esta APA entretanto eu dei um toque diferenciado. Incluí na fervura 40 g de alecrim para um volume final de 45 litros sendo 43 úteis.
O curioso desta APA é que, como de costume eu fiz um starter da S04 nova que ia usar. Preparei 3 litros de mosto, fervi e inoculei a levedura.
No dia seguinte eu achei que o negócio não tinha ficado bom. O mosto fermentado do starter não estava com o aspecto leitoso como de costume, apresentando uma aparência granulada.
Quando provei o mosto, achei que ele estava um pouco ácido demais e que algo poderia ter dado errado. Por azar, meu Phmetro apresentou problemas e não estava funcionando. Com isso, fiquei com medo de usar este starter.
Resultado: comprei 2 envelopes de S04 novos e utilizei diretamente na cerveja. De toda maneira não descartei o starter. Deixei ele descansando no freezer, pois fiquei com pena de jogar tanta levedura fora. A quantidade produzida tinha sido muito grande e eu não tinha a certeza de que estava ruim.
Fiz a cerveja com levedura nova. A S04 é uma violência. Fermentou bastante e a cerveja saiu de 1.050 e terminou em 1.011 dando 4.8% de álcool, bem dentro do esperado.
A S04 não é uma levedura de alta floculação, e com isso o resultado não é uma cerveja muito transparente, mas guardadas as devidas proporções a cerveja ficou muito limpa.
Quem experimentou achou que o alecrim não chegou a ficar agressivo, mas penso que poderia ter usado um pouco menos. Talvez algo em torno de 0,5g por litro que daria 22,5g bem menos que os 40g usados.
No final, eu salvei a lama do fundo do fermentador só pra ver o que ia dar.
Recuperado de meu Phmetro, achei de verificar o estado daquele starter que eu achei ácido e pude comprovar que ele estava menos ácido que a lama resultante da cerveja. Além disso, as amostras de cerveja que tirei durante a fermentação para acompanhar a densidade apresentavam a cerveja com uma textura muito semelhante à do starter que foi feito.
De repente a própria S04 faz isso no mosto, porém eu não estava acostumado a isso. Foi a primeira vez que fiz starter em uma S04.
Resultado: Fiz bem em não descartar. Da próxima vez, vou usá-lo sem medo.
Você pode baixar o arquivo da receitas desta cerveja.